CABOCLO ROMPE MATO DA MATA ZOMBANA.
Caapores (conhecido também por "urubus, cambôs, urubus-caapores, urubus-caapores, ka'apor) é um povo indígena que vive no estado do Maranhão, no Brasil. O seu nome significa "povo da mata", através da junção dos termos tupis ka'a ("mata") e poro ("povo").
A tribo dos índios Urubús povoaram o município de Codó por volta de 1823.
O Caboclo Rompe-Mato, conhecido em terras codoenses também como Urubú, do Tupi-Guarani (Urú = ave grande, bú = negro). Portanto para um seleto grupo de codoenses é chamado de Caboclo Urubú ou Ave negra.
Da família miscigenada com os Surrupiras o Caboclo Rompe Mato ganha mais esse nome quando rompeu os limites da Mata Virgem ou Mata Zombana ou ainda Mata Escura, localidade limite das terras pertencentes aos índios Urubús e Barbados.
Os Barbados, de costumes e hábitos estranhos, pretendiam alcançar os seus objetivos por meios violentos, se preciso fosse, usariam suas armas envenenadas.
Vizinhos dos índios Guanarés que se localizavam em aldeias entre os vales do Mearim, eram mais compreensivos, não atacavam e nem molestavam os jesuítas, até o acontecimento da tragédia que ceifou a vida do Padre João Villar (o primeiro religioso cristão catequista de Codó).
Os Urubús, habitavam nas Matas do Itapicurú. Mantinham contato com os brancos, o que os tornavam pacificos e de outras vezes ferozes. Eram vizinhos também dos Barbados. Podiam ser encontrados de Aldeias Altas às terras do Capitão Antônio Muniz em Codó.
O Caboclo Rompe-Mato ao sair da Mata Zombana juntamente com outros Surrupiras se integraram ao grupo de Légua Boji Buá fazendo uma pequena geração miscigenada e entrando definitivamente para o panteão das entidades codoenses.
Rompe-Mato é uma entidade surda dentro do Terecô e usa muito a linguagem dos sinais para sua comunicação, característica ausente quando apresentado na Umbanda e em outros cultos afro-brasileiros.
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