terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Constantino baiano chapel de couro

BAIANO GRANDE CONSTANTINO CHAPÉU DE COURO.

Dizer que ele é  rei (não sei de onde tiraram isso), que é pai e chefe da família, é meio óbvio. 
Longe de ser um baiano, nascido no estado da Bahia ou qualquer ligação com o referido estado, é no mínimo estranho quando ele (supostamente) se apresenta com tais características. 
 O nome Baiano Grande, se refere à baía de Cumã, é uma baía que banha o município de Guimarães, no estado do Maranhão.
É tida como um cemitério de navios, como o Cambridge e Ville de Bolougne (que levava o poeta Gonçalves Dias), pelos seus muitos bancos de areia e rochas, ameaças à navegação.
Pertencia à antiga Capitania de Cumã, com sede na cidade de Alcântara.
O angolano (Nkisi?) Constantino Baiano Grande, antigamente usava um chapéu de palha grande que o protegia do sol quando era pescador na baía de Cumã, talvez por isso que ele evita incorporar em seus filhos durante o dia, sempre preferiu à noite.
Essa versão de "Chapéu de Couro" é uma criação recente dada à falta de informação, daí criaram a partir do se epiteto de baiano (oriundo da Bahia) e o equivoco mais bizarro é vesti- lo com o chapéu típico dos nordestinos da caatiga à moda do finado cantor Luiz Gonzaga.
Constantino o Baiano Grande encantou-se na baía de Cumã no litoral maranhense e adentrou à mata de Codó com o grupo de Dom Pedro Angassú (Vodum Agassu) e da Rainha Rosa.
Constantino, o Baiano Grande, surgiu na cabeça do feiticeiro codoense Deus Quiser, que morava nas terras da pedra furada, por isso naquele município ficou também conhecido como Constantino da Pedra Furada. 
Quando desce na linha de caboclo é chamado Baiano Grande, como nobre é chamado de Moço Grande da Baía.
Esse encantado desapareceu do panteão de Codó,  não sendo mais visto no Terecô contemporâneo codoense.

Nenhum comentário: