quinta-feira, 26 de maio de 2016

ewe osibata

Òsíbàtá é uma folha feminina, de èrò (apaziguamento), ligada ao elemento água, nasce na água (no fundo) e se estabelece em sua superfície. É uma das folhas mais importantes e utilizadas dentro do nosso culto, preferencialmente junto com Èwè Ojúórò, é ligada a todas as divindades d’água, de grande fundamento com Erinlé, Logun Edé, Ósún e a sua batata no fundo do rio a Nanã.
Existem muitas espécies de Òsíbàtá, com flores nas mais diversas cores, mas seu significado litúrgico é o mesmo para todas as espécies...
Largamente utilizada em magias (oògùn) para vencer inimigos. Òsíbàtá é uma folha que apazigua Sàngó.
A de flor branca é utilizada na liturgia de Òsàlá, Yèmowó, Òsun e Yèmoja.
A de flor amarela é utilizada na liturgia de Òsun, Olóògùn Ede e Erínlè.
A de flor vermelha é utilizada na liturgia de Oya, Obà e Ìyéwá.
E a de flor lilás é utilizada na liturgia de Nàná Bùkúù.
A verdadeira Òsíbàtá, é o Lótus (Nymphaea lotus), planta de origem egípcia, rara e sagrada. Que na época (do trafico escravista) da chegada dos africanos no Brasil, por esta folha ainda não ter vindo para as Américas, foi substituída pelas espécies conhecidas hoje...
As Òsíbàtá (Nymphaea) são folhas consideradas anafrodisíacas, ou seja, possuem o poder de diminuir o libido sexual, esse é um dos motivos desta ser utilizada dentro da reclusão iniciática, para tranqüilizar sexualmente o neófito no período de reclusão. Sua raiz acalma o desejo sexual masculino e é capaz de provocar o aborto nas mulheres.
“Ojúoró ni nlékè Omi
Àbá Òrìsa
Òsíbàtá ni nlékè Odò
Àbá Òrìsà
Mo nlékè Òta
Àbá Òrìsà
Mo nlékè segun abinuení
Àbá Òrìsà
Ojúoró é quem supera a água,
Vontade de Òrìsà.
Òsíbàtá é quem supera o rio,
Vontade de Òrìsà.
Eu quem supero os Inimigos,
Vontade de Òrìsà.
Ela quem vence os rivais,
Vontade de Òrìsà.”

Como Òrúnmìlà acalma Ìyàmi

Como Òrúnmìlà acalma Ìyàmi
Grande montículo de terra na extremidade da rua. Muita poeira. Ifá consultado para as Ìyàmi Òsòròngà, que vieram do além para terra. Elas dizem que querem ouvir a voz do babaláwo, quando as Ìyàmi Òsòròngà vêm. Elas dizem, elas vêm à terra. Então elas chamam Òrúnmìlà no além. Olódùmaré disse a Òrúnmìlà que fosse. Òrúnmìlà partiu. No lugar para onde partiu, chegou ao muro de pedra de Òrìsàlà. Encontra as Ìyàmi no caminho. Òrúnmìlà diz aonde vão? Elas dizem que vão à terra. Ele diz, que vão fazer lá? Elas dizem, aqueles que não serão seus partidários, elas estragarão. Levarão doenças a seus corpos. Levarão fraqueza a seus corpos. Arrancarão os intestinos das pessoas. Comerão os olhos das pessoas. Comerão o fígado das pessoas. Beberão o sangue das pessoas. Não ouvirão a voz de ninguém. Òrúnmìlà diz ah! ele diz qie seus filhos estão na terra. Elas dizem que não conhecem os filhos de ninguém. Quando elas dizem que não dizem que não conhecem os filhos de ninguém. Òrúnmìlà disse que seu filhos estão sobre a terra. Ela dizem, Òrúnmìlà fala com teus filhos, que tenham folhas de ogbó, que tenham uma cabaça, que tenham a ponta do rabo de um rato òkété, que tenham tambem o corpo de um rato òkété, que tenham ovos de galinha, que tenham mingau de milho misturado com azeite, que tenham azeite, que tenham 4 shilings. Òrúnmìlà envia um mensajeiro a sua gente. Diz-lhes que preparam tudo isto. Assim que as Ìyàmi chegam à terra, antes de tudo se empoleiram na copa de uma árvore orógbó.
Quando elas permanecem no orógbó, procuram sua oportunidade. Não a vêem, elas deixam esse lugar. Chegaram à copa de uma árvore àjánrèré. Ao chegarem à copa de uma árvore àjánrèré elas não têm sorte. Vão para copa de um Ìrókò. A penca de frutos na copa do Ìrókò não é suficiente para elas. Vão na árvore oro, lá elas não têm sorte. Vão em um ògún bèrèke, lá elas não têm sorte. Vão para um arere, nãoencontram lugar onde ficar. Vão na copa de uma árvore que elas chama de opé ségiségi, no rio Awìnrìnmògùn. Quando ali chegam ali ficam. Ficam em sua copa. Constroem em pátio no fundos. Constroem um quarto. Elas dizem que é lá que se reunirão. Juntam um grande montículo de terra lá onde todas as Eleye se reúnem. Quando estão reunidas, quando chegaram terra, trazem dores de barriga para as crianças. Trazem doenças para as crianças. Arrancam os intestinos das pessoas. Arrancaram os pulmões das pessoas. Bebem o sangue das pessoas. Dão dores de cabeça aos filhos de um outro. Dão doenças aos filho de um outro. Dão reumatismo aos filho de um outro. Dão dores de cabeça, febre, dor de estômago, aos filhos de um outro. Fazem sair a gravidez do ventre daquele que está grávida. Trazem para fora o feto daquele que não é estéril. Não deixam que uma mulher fique grávida. Aquela que está grávida elas não deixam parir. Elas (as pessoas perseguidas) vêm fazer súplicas aos filhos de Òrúnmìlà. Dizem os filhos de Òrúnmìlà que as ajudem. Que ajudem aquela que está grávida.
O sacrifício que Òrúnmìlà disse a seus filhos que fizessem, naquele dia, seus filhos o fizeram. Elas dizem que se os filhos de Òrúnmìlà as quiserem chamar, elas dizem que as chamem com uma voz triste.. quando fizerem a oferenda, quando os filhos de Òrúnmìlà já tiverm chamado, deverão levá-la e colocá-la em cima de seu montículo de terra. Deverão cantar assim. Elas dizem que eles deverão cantar com uma voz triste. Elas dizem que eles responderão. Eles deverão cantar assim: “Mãezinha vós conheceis minha voz. Ìyàmi Òsòròngà, vós conheceis minha voz. Ìyàmi Òsòròngà, toda coisa que eu disser, a folha ogbo disse que vós certamente compreendereis. Ìyàmi Òsòròngà, vós conheceis minha vóz. Ìyàmi Òsòròngà, a cabaça diz que vós ides agarrar. Ìyàmi Òsòròngà, vós conheceis minha voz. Ìyàmi Òsòròngà, a palavra que o rato òkété disse à terra, a terra certamente a compreende. Ìyàmi Òsòròngà, vós conheceis minha voz. Ìyàmi, todas as coisas que eu disser vós fareis. Ìyàmi Òsòròngà, vós conheceis minha vós”. Eles começam a cantar. Quando eles acabam de cantar, todas as Eleye estão silenciosas. Os filhos de Òrúnmìlà o farão por eles. (Òrúnmìlà) diz que se eles colherem a folha que age, ele diz que eles tomarão cuidado para que a pessoa grávida permaneça grávida. Aquele que ficar grávida, eles cuidarão para que ela dê à luz. Ele diz que aquele que ficar doente, eles cuidarão dele, ele ficará bem. Ele diz que será curado. Ele diz que aquele que tiver dor de cabeça, eles colherão a folha que age. Se o fígado fizer mal a alguém, desenterrarão para ele a raiz que agr. Como as Ìyàmi autorizaram esses filhos de Òrúnmìlà naqule dia, todas as coisa que eles fizerem agirão. Mas naquele dia eles chamarão co voz triste o canto indicado, para que Olorun deixe essas pessoas realizar esta boa tarefa.
Foto de Candomblé é Cultura.

Como Òrúnmìlà acalma Ìyàmi

Como Òrúnmìlà acalma Ìyàmi
Grande montículo de terra na extremidade da rua. Muita poeira. Ifá consultado para as Ìyàmi Òsòròngà, que vieram do além para terra. Elas dizem que querem ouvir a voz do babaláwo, quando as Ìyàmi Òsòròngà vêm. Elas dizem, elas vêm à terra. Então elas chamam Òrúnmìlà no além. Olódùmaré disse a Òrúnmìlà que fosse. Òrúnmìlà partiu. No lugar para onde partiu, chegou ao muro de pedra de Òrìsàlà. Encontra as Ìyàmi no caminho. Òrúnmìlà diz aonde vão? Elas dizem que vão à terra. Ele diz, que vão fazer lá? Elas dizem, aqueles que não serão seus partidários, elas estragarão. Levarão doenças a seus corpos. Levarão fraqueza a seus corpos. Arrancarão os intestinos das pessoas. Comerão os olhos das pessoas. Comerão o fígado das pessoas. Beberão o sangue das pessoas. Não ouvirão a voz de ninguém. Òrúnmìlà diz ah! ele diz qie seus filhos estão na terra. Elas dizem que não conhecem os filhos de ninguém. Quando elas dizem que não dizem que não conhecem os filhos de ninguém. Òrúnmìlà disse que seu filhos estão sobre a terra. Ela dizem, Òrúnmìlà fala com teus filhos, que tenham folhas de ogbó, que tenham uma cabaça, que tenham a ponta do rabo de um rato òkété, que tenham tambem o corpo de um rato òkété, que tenham ovos de galinha, que tenham mingau de milho misturado com azeite, que tenham azeite, que tenham 4 shilings. Òrúnmìlà envia um mensajeiro a sua gente. Diz-lhes que preparam tudo isto. Assim que as Ìyàmi chegam à terra, antes de tudo se empoleiram na copa de uma árvore orógbó.
Quando elas permanecem no orógbó, procuram sua oportunidade. Não a vêem, elas deixam esse lugar. Chegaram à copa de uma árvore àjánrèré. Ao chegarem à copa de uma árvore àjánrèré elas não têm sorte. Vão para copa de um Ìrókò. A penca de frutos na copa do Ìrókò não é suficiente para elas. Vão na árvore oro, lá elas não têm sorte. Vão em um ògún bèrèke, lá elas não têm sorte. Vão para um arere, nãoencontram lugar onde ficar. Vão na copa de uma árvore que elas chama de opé ségiségi, no rio Awìnrìnmògùn. Quando ali chegam ali ficam. Ficam em sua copa. Constroem em pátio no fundos. Constroem um quarto. Elas dizem que é lá que se reunirão. Juntam um grande montículo de terra lá onde todas as Eleye se reúnem. Quando estão reunidas, quando chegaram terra, trazem dores de barriga para as crianças. Trazem doenças para as crianças. Arrancam os intestinos das pessoas. Arrancaram os pulmões das pessoas. Bebem o sangue das pessoas. Dão dores de cabeça aos filhos de um outro. Dão doenças aos filho de um outro. Dão reumatismo aos filho de um outro. Dão dores de cabeça, febre, dor de estômago, aos filhos de um outro. Fazem sair a gravidez do ventre daquele que está grávida. Trazem para fora o feto daquele que não é estéril. Não deixam que uma mulher fique grávida. Aquela que está grávida elas não deixam parir. Elas (as pessoas perseguidas) vêm fazer súplicas aos filhos de Òrúnmìlà. Dizem os filhos de Òrúnmìlà que as ajudem. Que ajudem aquela que está grávida.
O sacrifício que Òrúnmìlà disse a seus filhos que fizessem, naquele dia, seus filhos o fizeram. Elas dizem que se os filhos de Òrúnmìlà as quiserem chamar, elas dizem que as chamem com uma voz triste.. quando fizerem a oferenda, quando os filhos de Òrúnmìlà já tiverm chamado, deverão levá-la e colocá-la em cima de seu montículo de terra. Deverão cantar assim. Elas dizem que eles deverão cantar com uma voz triste. Elas dizem que eles responderão. Eles deverão cantar assim: “Mãezinha vós conheceis minha voz. Ìyàmi Òsòròngà, vós conheceis minha voz. Ìyàmi Òsòròngà, toda coisa que eu disser, a folha ogbo disse que vós certamente compreendereis. Ìyàmi Òsòròngà, vós conheceis minha vóz. Ìyàmi Òsòròngà, a cabaça diz que vós ides agarrar. Ìyàmi Òsòròngà, vós conheceis minha voz. Ìyàmi Òsòròngà, a palavra que o rato òkété disse à terra, a terra certamente a compreende. Ìyàmi Òsòròngà, vós conheceis minha voz. Ìyàmi, todas as coisas que eu disser vós fareis. Ìyàmi Òsòròngà, vós conheceis minha vós”. Eles começam a cantar. Quando eles acabam de cantar, todas as Eleye estão silenciosas. Os filhos de Òrúnmìlà o farão por eles. (Òrúnmìlà) diz que se eles colherem a folha que age, ele diz que eles tomarão cuidado para que a pessoa grávida permaneça grávida. Aquele que ficar grávida, eles cuidarão para que ela dê à luz. Ele diz que aquele que ficar doente, eles cuidarão dele, ele ficará bem. Ele diz que será curado. Ele diz que aquele que tiver dor de cabeça, eles colherão a folha que age. Se o fígado fizer mal a alguém, desenterrarão para ele a raiz que agr. Como as Ìyàmi autorizaram esses filhos de Òrúnmìlà naqule dia, todas as coisa que eles fizerem agirão. Mas naquele dia eles chamarão co voz triste o canto indicado, para que Olorun deixe essas pessoas realizar esta boa tarefa.

OGUN WARÍ O FEITICEIRO.

OGUN WARÍ É UM FEITICEIRO.
Esse é um Ogun que causa muita polêmica, pois é confundido com Onire e Alagbedé que são caminhos de Ogun agitados, brutos e violêntos, mas Warí é o oposto.
Ogun Wari nasce pelos caminhos dos Odu's Ose e Irosun e come com Esú, Yemoja e Osun.
Ogun era filho de Yemoja e Obatalá. Com sua mãe aprendeu os segredos das Agbá e com seu pai os segredo do Orun. Ele se tornou um poderoso feiticeiro. Por ter sido criado no palácio de Olofin ele adquiriu nobreza, bons modos e disciplina. Warí era um homem belo e bem conservado, e mesmo sendo da realeza ele tinha sede de aventura, de emoção, por isso um dia ele abandona o palácio e vai viver como um simples caçador nas matas.
No tempo em que wari morava no palácio, ele com suas bruxarias matava a todos que se opunham a ele e a sua família, e isso lhe o none de "Ologun" (senhor da guerra) pois ele vencia a todos com sua magia negra, mais isso também lhe deu muitos desafetos que tinham rancor dele e desejavam vingança e ao saber que Wari agora estava sozinho nas matas os inimigos se uniram para ataca-lo.
Wari então se viu sozinho na floresta cercado de inimigos sedentos de seu sangue, e ele tentou enfrentar o bando mas eram homens demais, era impossível um único homem derrotar tantos, e com essa desvantagem ele foi ferido e teve de fugir.
Na floresta ele então ele encontra Osun, que o vê sangrando e percebe que ele esta sendo seguido, o leva para sua casa e cura as seus ferimentos.
Osun se encantou com a beleza dele e ele ficou fascinado por ela, decidiram se casar.
Warí sabia forjar metais, e então fez as ferramentas de Osun e cobre dourado e ouro e as sua mãe Yemoja em prata e aço. Os preciosos Idés de Osun foi quem fez e ela ostenta até hoje essas jóias que fazem parte de seu fundamento.
Warí foi o ultimo marido de Osun, deste ela não se separou, graças a paciência de Ologun Warí eles estão juntos até hoje.
Asé!
Warí se veste de verde claro, azul claro e vermelho, todos seus metais são dourados. Usa Abebê, Espada e escudo. Nunca se vestiu de Mariwo, ele sempre usou as roupas finas da realeza. Dança Batá, Adabi e Ijesá, come os mesmos pratos que Osun, mas também os tradicionais de Ogun.
Ogun Warí é letal sem usar de brutalidade.
Ogun ye!

senhora de ira. ONIRA

Curiosidades de Ònirá
Por que Ònirá não pode se vestir de vermelho?
Conta-se uma lenda que existia uma Amazona Guerreira da Família real de Irá,Esta guerreira queria ser Rainha ,mas o trono de Irá era patriarcal , só homens a governavam.Está mulher então passou a matar um a um , homens mulheres e crianças, assim ela assassinou o rei e se sentou ao trono se auto elegendo rainha.
Ònirá declarou guerra as aldeias vizinhas , ela matava do nascer ao por do sol com muita crueldade.
Ònirá estava coberta de sangue até seu cabelo era vermelho , Oxalá aterrorizado manda Ònirá ir até seu palácio,ele ao ver a guerreira cruel toda suja de sangue joga o pó efum assim tornando suas roupas cor de rosa , Oxalá então ordenou que Ònirá fosse recriada por Oxum e assim foi feito Ònirá foi para o reino de Oxum , Seu Ewó São as roupas vermelhas , fazendo ela lembrar que foi uma matadora sem sentimentos , assim Ònirá virou a dama da Sociedade.
Ònirá não é uma Oyá ligada ao Fogo e sim a Água , Mas não se engane , pois se Oyá é Quente Ònirá é um vulcão
Essa Oyá tem uma forte ligação com Logun-Edé , mas não foi essa Oyá que criou Logun-Edé , essa Oyá apenas ensinou o mesmo a equilibrar o Arco;
Esse Orixá tem fundamentos com Logun-Edé , Oxum Opara , Oxaguiã Ogum e Obaluaiê.
Essa Oyá Usa Espada , Eruexim , Abebé , Pode Usar Arco e Atori.

iye iye Opara

Òpárá, também conhecida como Osún Òpárá (Oxum Opará) é a Divindade dos rios e cachoeiras, muito confundida como uma qualidade da Orixá Oxum, mas para o povo Yorubá se trata de uma Divindade própria.
Òpárá é tem seu lado meiga e doce, vezes calma como a água e algumas vezes agressiva, revoltada e agressiva como a queda d’água da cachoeira.
Muitos mistérios cercam essa divindade, que tem característica de Oxum e Oyá. Uma divindade tão bela em suas manifestações.
Por detrás dos panos esconde uma fonte de força incomparável a qualquer Orixá, é a mais bela das Oxuns, carrega um espelho e uma espada, dança com doçura e ao mesmo tempo com agilidade e rapidez nos passos.
Não admite mentiras e não vê defeitos em seus filhos, gosta de tudo muito bem limpo e seus filhos enxergam coisas de longe (São intuitivos), assim como qualquer Oxum dá a seus filhos o poder de ler todo e qualquer Oráculo.
Oxum Òpárá, a Oxum que veste Ouro e Rosa.
Oxum ou Oloxum, na religião ioruba, é um orixá que reina sobre a água doce dos rios, o amor, a intimidade, a beleza, a riqueza e a diplomacia. Também é um orixá do candomblé. Oxum é dona do ouro e da nação ijexá. Tem o título de Ìyálòdè entre os orixás.
Osun, Oshun, Ochun ou Oxum, na mitologia iorubá, é um orixá feminino. O seu nome deriva do Rio Osun, que corre na Iorubalândia, região nigeriana de ijexá e Ijebu. Identificada no jogo do merindilogun pelos odu ejioko e Ôxê, é representada pelo candomblé, material e imaterialmente, por meio do assentamento sagrado denominado igbá Osum.
É tida como um único orixá que tomaria o nome de acordo com a cidade por onde corre o rio, ou que seriam dezesseis e o nome se relacionaria a uma profundidade desse rio. As mais velhas ou mais antigas são encontradas nos locais mais profundos (Ibu), enquanto as mais jovens e guerreiras respondem pelos locais mais rasos. Exemplo: Osun Osogbo, Osun Opara ou Apara, Yeye Iponda, Yeye Kare, Yeye Ipetu
Em sua obra "Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns", Pierre Fatumbi Verger escreve que os tesouros de Oxum são guardados no palácio do rei Ataojá. O templo situa-se em frente e contém uma série de estátuas esculpidas em madeira, representando diversos Orixás: "Osun Osogbo, que tem as orelhas grandes para melhor ouvir os pedidos, e grandes olhos, para tudo ver. Ela carrega uma espada para defender seu povo."
O Festival de Osun é realizado anualmente na cidade de Osogbo, na Nigéria. O Bosque Sagrado de Osun-Osogbo, onde se encontra o Templo de Osun, é patrimônio mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura desde 2005.
Oxum, Iansã e Obá eram esposas de Xangô. Muitos dizem que Oxum enganou Obá e a induziu a cortar a orelha e colocá-la no amalá de Xangô, criando, com isso, uma grande desavença entre ambas. Mas, pensa-se que Obá apenas cortou sua orelha para provar seu amor a Xangô. Muitos difundiram este mito porque Oxum é a orixá da beleza e da juventude, ao passo que Obá tem mais idade e protege as mulheres dignas, idosas e necessitadas, além de trabalhar com Nanã. Quem afirmar que há uma desavença entre Oxum e Obá e que esta é a menos amada por Xangô está totalmente enganado, porque Obá é aquela mulher que fica ao lado do marido e que mais recebe o amor dele.
Quanto ao fato de algumas qualidades lutarem entre si, não é por causa da "desavença", que nem é verdadeira, e sim porque as qualidades fazem uma representação de conflitos e guerras do tempo em que tais qualidades estavam na Terra. Do mesmo jeito que, se houver uma qualidade de Iansã que, quando viveu na Terra, teve uma guerra com Ogum, quando ambos incorporarem, representarão uma luta entre si, para mostrar que possuíam certa desavença, e um pouco da história do mundo. Vale lembrar que estamos falando dos orixás Obá e Oxum, e não de suas qualidades (caminhos). Os orixás tiveram uma história aqui na Terra, e as qualidades, outra. Então, se Iansã tiver um conflito com Ogum, não podemos dizer que a Iansã (orixá) tem conflito com Ogum (orixá), porque quem tem a desavença são suas qualidades, e não os orixás entre si.
Oxum é um orixá feminino da nação Ijexá, adotada e cultuada em todas as religiões afro-brasileiras. É o orixá das águas doces dos rios e cachoeiras, da riqueza, do amor, da prosperidade e da beleza. Em Oxum, os fiéis buscam auxílio para a solução de problemas no amor, uma vez que ela é a responsável pelas uniões, e também na vida financeira, a que se deve sua denominação de "Senhora do Ouro", que outrora era do Cobre, por ser o metal mais valioso da época.
Na natureza, o culto a Oxum costuma ser realizado nos rios e nas cachoeiras e, mais raramente, próximo às fontes de águas minerais. Oxum é símbolo da sensibilidade e muitas vezes derrama lágrimas ao incorporar em alguém, característica que se transfere a seus filhos, identificados por chorões.
Candomblé Bantu - a Nkisi Ndandalunda, Senhora da fertilidade e da Lua, muito confundida com Hongolo e Kisimbi, tem semelhanças com Oxum.
Candomblé Ketu - Divindade das águas doces, Oxum é a padroeira da gestação e da fecundidade, recebendo as preces das mulheres que desejam ter filhos e protegendo-as durante a gravidez. Protege, também, as crianças pequenas até que comecem a falar, sendo carinhosamente chamada de "Mamãe" por seus devotos.
Qualidades de Oxum no Candomblé:
Kare - veste azul e dourado, cor do ouro. Usa um abebé e um ofá dourados.
Iyepòndàá ou Ipondá - é a mãe de Logunedé, orixá menino que compartilha dos seus axés. Ambos dançam ao som do ritmo ijexá, toque que recebe o nome de sua região de origem. Usa um abebé (espelho de metal) nas mãos, uma alfange (adaga)5 , por ser guerreira, e um ofá (arco e flecha) dourado, por sua ligação com Oxóssi. É uma das mais jovens.
Yeyeòkè
Iya Ominíbú
Iya Omérìn
Ajagura
Ijímú
Ipetú - Yeye Ipetu é uma Oxum de culto muito antigo, no interior da floresta, na nascente dos rios, ligada a Ossaiyn e, principalmente, a Oyá, dada a sua ligação com Egun.
Èwuji
Abòtò
Ibola
Gama (Vodun feminino da mesma energia de Sakpatá, incorporado ao culto iorubá através de sua concernente Oxum)
Oxum Opará ou Apará - qualidade de Oxum, em que usa um abebé e um alfange (adaga) ou espada. Caminha com Oya Onira, com quem muitas vezes é confundida. Diferente das outras Oxuns por ter enredo com muitos orixás, vem acompanhada de Oyá e Ogum.
Sete folhas mais usadas para Oxum:
Efirin
Eré tuntún
Macassá
Teté
Ejá Omodé
Wuê mimolé
Ewê boyí funfun
Mulheres louvam a fertilidade trazida por Osun, repetindo: Yeye o, yeye o, yeye o. Oh, graciosa mãe, oh, graciosa mãe, oh, graciosa mãe!
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LENDA DE ODÉ KARÊ & ÓSÚN KARÊ

Iyemonjá passeava pelas matas quando
avistou de longe o pequeno Logun Edé
. Ela ficou por horas admirando a beleza
do pequenino. Foi até Orumilá, dizendo
que queria ter um filho que fosse tão
belo quanto ele. O sábio lhe disse que a
criança era mágica e encantada, pois era
fruto da união e do amor de seus pais.
Da mesma forma Iyemonjá
estava enlouquecida querendo ter um
filho com tal encanto. Orumilá lhe disse
que ela deveria pegar um obi, passa-lo no
ventre e logo após jogar nas águas. E
assim a rainha do mar foi até as águas
mais belas e límpidas, passou o obi em
seu ventre, mais na hora de jogar na
cachoeira, ela atirou errado e o obi caiu
em cima de uma pedra, que o dividiu ao
meio, caindo metade nas águas e a outra
metade no mato. E passando – se 9
meses, Iyemanjá deu a luz a um casal
de gêmeos, e deu- lhes o nome de Oxum
Karê e Odé Karê, e ambos eram tão belos
e encantados como Logun Edé. As
crianças cresceram travessas, Oxum se
vestia como Odé , e Odé como Oxum, e
por isso ninguém nunca sabia quem era
quem. Aprenderam a arte da caça, por
isso ambos levam o ofá ( arco e flecha ).
Em sua aldeia, quando estava na tempo-
rada de caça, Oxum Karê ao invés de
ficar lá com as mulheres preparando a
colheita e a lenha, ela ia para as longas
caçadas com seu irmão e com os demais
caçadores de sua aldeia. Odé ao invés
de caçar apenas nas matas com os
outros, passou a se embrenhar pelos rios
e cachoeiras se tornando junto dela um
ótimo pescador...
Assim o desejo de Iyemonjá se realizou,
pois Orumilá lhe deu dois encantos
caçadores das águas ! Até hoje muitos
acreditam que certa vez houve uma
grande seca, acabando com os rios e
animais, e por tamanha tristeza os Karê’s
tornaram-se um só, juntando assim o
obi novamente... Por isso os filhos de
Karê são doces como Oxum e
destemidos como Oxossi, por que são
orixás individuais, mais quando
necessário tornam – se uma só força,
uma só magia, um só ENCANTO !
Atender um pedido de uma amiga, que é de Karê e gostaria de saber um pouco sobre essa qualidade.
Kare é um bairro localizado em Lagos na Nigéria, próximo aos templos de Osogbo, Ilobu e Abeokuta, sendo o orixá cultuado nessa região Oxum, então Oxum Kare, ou seja Oxum de Kare. Justamente por essa proximidade, Oxum Kare aqui no Brasil, é identifcada como Filha de Yemonjá (Abeokutá) e Odé (Ilobu), e irmã de Odé Kare. Podemos observar que essa região recebe a influência desses dois povos, sendo assim é inevitável que houvesse essa associação, como mostra o mapa abaixo.
Aqui no Brasil, conta-se que após Odé ter tido um filho com Oxum, Logunedé, teria ido morar com Yemonjá, lembrando que não seria o Odé da região de Ketu, que é filho de Yemonjá e sim Erinlè que é filho de Opaoká. E com Yemonjá teria tido dois filhos, Odé Kare e Oxum Kare, quando Erinlè separou-se de Yemonjá, ela cortou sua língua para que ele não contasse os segredos do fundo do mar. Foi então que Odé Kare foi morar com seu pai nas matas e Oxum Kare continuou com sua mãe, morando no rio que desagua no mar. Após algum tempo Oxum Kare sentiu saudade de seu pai e foi visitá-lo, no caminho ela sentiu fome, porém como morava nos rios e não tinha costume de caçar, só levou sua bebé, então mesmo com fome seguiu até o encontro de seu pai, que emocionado deu a ela de presente o Ofá (Arco e flecha unidos), e ensinou a caçar, para que sempre que sentisse saudade de seu pai, pudesse fazer a viajem sem sentir fome.
Devido a associação a Odé, ela veste dourado e azul claro, e carrega um ofá no peito, em homenagem a seu pai, come omolokun com camarrão e ovos. Seu dia é o sábado como as demais yabas (Oxum, Yemonjá e Logun). Em alguns axés no 7 anos dessa qualidade, na primeira saída, leva um faisão dourado nos braços, uma alusão a lenda acima.
Existe sem duvida no Brasil uma questão muito polêmica sobre as multiplicação dos orixás chamada por todos de qualidade de santo.
Primeiro na África fica mais fácil o entendimento porque não há qualidade de Orixá, ou seja, em cada região cultua-se um determinado orixá que é considerado ancestral dessa região e, alguns orixás por sua importância acaba sendo conhecido em vários lugares como é o caso de Xango, Orumila, etc. é de se saber que Exu é cultuado em todo território africano.
Veja bem: Oxum da cidade de Osogbo é Oxum Osogbo, da região de Iponda é a Oxum de Iponda, Ogum da região de ire é Ogum de Ire (Onire: chefe de ire), do estado de Ondo é Ogum de Ondo,etc.
Na época do tráfico de escravos veio para o Brasil diversas etnias Ijexás, Oyos, Ibos, Ketus,etc e cada qual trouxe seus costumes juntos com seus orixás digamos particulares, e após a mistura dessas tribos e troca de informações entre eles cada sacerdote ou quem entendia de um determinado orixá trocaram fundamentos e a partir daí surge as qualidades, e essa quantidade de orixá presente aqui no Brasil, sendo que o orixá é o mesmo com origens diferenciadas.
É claro que por ter origens diferenciadas seus cultos possuem particularidades religiosas e até mesmo culturais por exemplo Oya Petu tem seus fundamentos assim como Oyá Tope terá o seu, isso nada mais é, que uma passagem do mesmo orixá por diversos lugares e cada povo passou a cultuá-lo de acordo com seus próprios costumes. Um exemplo mais nítido é que aqui fazemos muitos pratos para Oxum com feijão fradinho, entretanto num determinado país não há esse feijão portanto foi substituído por um grão semelhante e assim puderam continuar com o culto a Oxum sem a preocupação de importar o feijão fradinho.
Outro exemplo de orixá transformado em qualidade no Brasil é Oxum kare, Kare é uma louvação à Oxum quando se diz: Kare o Oxum! A palavra kare também é uma espécie de bairro na África, logo Oxum cultuada em kare é Oxum kare, e por ai vai surgindo desordenadamente essa quantidade de orixá aqui no Brasil. Imagine um rio que atravessa todo território Nigeriano e, em suas margens diversas etnias que num determinado local algumas pessoas diria que ali é a morada de Oxum Ijimu (cidade de Ijumu na região dos Ijexa), mais para frente em Iponda diria aqui é a morada de Oxum Iponda, mais para frente, em Ede esse rio terá o culto de logun Ede, o chefe de guerra de Ede segundo sua mitologia, e serão diversos orixás cultuados num mesmo rio por diversas etnias com pequenas particularidades. Isso acontece com todos orixás e suas mitologias fazem alusão a essas passagens e constantes peregrinação de seus sacerdotes quer por viagens comercias ou

NANA IBAIN

Nanã Ibain A Nanã que come com Xango!
Na verdade Ibain não é Nanã, ela é um Orisa que foi agregado ao culto de Nanã Burukun, mas seu nome é IBAYN SOLÁ, é uma Ay...aba guerreira.
Ibain não tem nem nunca teve atrito com Ogun, então o uso de facas em seu culto é livre, inclusive seu assentamento não precisa ser necessariamente de barro. Ela esta ali junto de Nanã, mas ela é alguem com costumes próprios. Ibain usa uma lança de pedra e so se veste de vermelho, não usa ibiri e não se veste de Roxo ou lilás, nunca teve relações com Osala, e nem sequer pode ser considerada membro da familia Ji.

Existem duas lendas magnificas deste Orisa:
Itan:
*Ibain Sola dá a Luz a Aganjú
Se conta que Sango havia se suicídado, se inforcado no pé de Obí. Para Olorum um suicída é alguem sem dignidade, alguem que é jogado no reino dos eguns e tende a ser esquecido. Mas Sango se arrependeu e queria voltar a vida. Ele então conseguiu reencarnar. Ibain estava gravida de um menino, mas não sabia que aquele menino era Sango que iria reviver através da criança. Ibain ja era um divindade, mas seu culto não era ligado ao fogo, era ligados a terra. A gestação de Ibain foi horrível, a criança era quente e lhe queimava a barriga. No dia do parto Ibain estava a ponto de enlouquecer de tanta dor, a criança era uma brasa! Ibain saiu andando pela sua aldeia e entao caiu dentro de uma fogueira, dando a luz ali a Aganjú Solá filhi de Ya Ibain Solá. Ibain foi a mulher que pariu na fogueira.
Muita gente tem preconceito ao ver Yawos iniciados a Nanã e Sango, mas e explicação é esta, Ibain esta na frente.
Asé
Itan:
* Ibain é uma mulher vermelha!
Se conta que Olorum e Orunmilá estavam a criar os Odús, então olorum mandou seu servo raspar osun(pó vermelho) e colocar este pó no meio do mangue, do brejo. Do contato da umidade da água com o pó de Osun nasceu uma menina, Ibain. Do grande Asé gerado ali nasceu um dos 16 odús principais, Irosun Meji, e foi afirmado que tudo que for de Ibain e de Irosun deve ter a cor vermelha. Ibain so se veste de vermelho por ser a dona do Osun.
O "Hum" (ato de Dançar) de Ibain é enérgico, ela é rapida e forte, agita os braços vigorosamente e bate os pés nos chão com força, é um Orisa muito agitado.
São raras as casas de culto a orisa no Brasil que cultuam Ibain da maneira correta, a maioria a veste com cores nao características e a fazem dançar e comer como Burukun, Insule e Omilaré, mas isso é um erro.
Asé Imolé!

sábado, 21 de maio de 2016

Oya

Eku Ose Oya ooo! Oya Onira..
Imagens do Templo/condado de Oya em Irá - Nigéria
Curiosidades sobre o Local: A floresta sagrada onde foi construída o templo é onde acreditasse que OYA com um tornado desapareceu de Irá e apareceu novamente em Oyo.
Onira: é o mesmo que dizer Oya que é da terra de Irá. Assim como Ogun Onire é Ogun que é da terra de Ire.
Sagrado odu ifá – ejiogbe meji:
...Ori lo da Oya si ile Ira ...
Ori lo da Ogun si ile Ire...
Em Okaran Meji encontramos outra referência de Oya sendo reverenciada como Onira. ( novamente apenas sugerindo Oya da terra de Irá) Onira é apenas um titulo é como falar : olha o ferreiro que mora em Santos” ," Olha o José que mora no Rio de Janeiro" ou" Olha o rei de Salvador"!
Ọ̀kànràn kan ní hìín,
Ọ̀kànràn kan lọ́ hùún
Ọ̀kànràn Méjì a bìdí gbòdó.
A difá fún Ọya Ọ̀kàrá,
Tí ń relé Onírá
( fonte: Awo Abimbola)
MAIS SOBRE O TEMPLO DE IRÁ :
Texto: Oloye Osuntolani Ifaseyin - Fonte: Oba AbdulWahab Oyewale Oyetoro.-
O oba também é conhecido como Onira tem hoje 56 anos de idade.
embora muitos falem que ele tem uma forte influencia muçulmana, resgatou novamente o culto de Oya para a cidade de Irá.
Traduzido _ isso não é lenda é história real:
O sacerdote de Sango em Offaland contou que não havia mais o clã original de Oya na cidade de Irá, os sacerdotes haviam falecido e o culto não havia sido passado adiante.
O oni Oba AbdulWahab Oyewale Oyetoro, explicou então que por mais de 15 anos o culto de Oya havia sido abandonado, que as festividades muçulmanas e cristãs tinham dominado o calendário da cidade de Irá.
Ele como Rei não poderia deixar isso acontecer então buscou em todas as partes da Nigéria os mais importantes sacerdotes de Oya, o seu filho mais velho aprendeu o culto de Oya e se estabeleceu como um novo sacerdote de Oya em Irá. Seu filho mais velho construiu o novo templo com as próprias mãos justamente onde está o Ojubo - O que acreditam ser o “fundamento” o “ase “ original de Oya. Os festivais voltaram a acontecer em Irá e pessoas de toda parte de Nigéria vão até a cidade de Irá para beber a “água sagrada de Oya e agradecer.
A água de Oya
Dentro do templo tem uma espécie de jarro de água onde as pessoas vão beber para receber bênção, esse jarro magicamente sempre está brotando água.
A água nunca se põe.
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Hoje para o culto tradicional dos Orisa Yoruba é o 4° e ultimo dia da semana, dia de Ose Sango e Oya.
Até o presente momento não encontramos nenhuma referencia que nos indique uma ligação entre Oya Onira – e Osun
( entendendo que no Brasil Onira é uma “qualidade “ da Oya como indica os contos brasileiros). Onira pelo que foi nos passado é apenas para se referir a cidade natal de Oya.
Até o PRESENTE momento nos leva a crer que como Onira é um nome- titulo- apelido de Oya, em algum itan onde osun aparece pode ter sido criada essa relação.
Lembramos que o culto orisa é muito vasto, tão pouco queremos ter a verdade absoluta, se não encontramos informação não quer dizer que não exista, nós apenas podemos não ter encontrado.
Lembramos também que muitos sacerdotes nos orientaram sempre que é mais importante saber a essência do orisa a reverenciar o seu caminho - muitos sacerdotes não trabalham com essa variação.( CAMINHO é assim que os sacerdotes nigerianos falam sobre “qualidades” chamam de Caminho). Falaremos sobre isso em um outro momento
Vale lembrar que também sabemos que os odu Ifá não são aceitos como única fonte de conhecimento por todo o culto dos Orisa. Tentamos também aqui buscar varias pontos de vistas, com sacerdotes de orisa e babalawo de Orunmila.
As fotos são do templo de Oya e do Palácio do rei que fica perto do Templo.

Orungan 2


Orungan é o grande filho de Obatalá com Iemanjá Ogunté. O liquido seminal, que guarda a semente da vida o representa. Este grande e complexo Orixá que tem profunda ligação com Odu Ofum, continua sendo estigmatizado e mal compreendido pelo Povo do Santo. Em momento do seu aleitamento materno e de extremo relaxamento, vazou o seu liquido precioso que acabou fecundando sua própria mãe. Obá Eleko (Rainha do incesto e protetora de todos nascido desta circunstância) nasceu do ventre rasgado de Ogunte, após o incidente incestuoso de Orugan. Orungan representa o amor proibido e tudo o que ocorre em segredo, a beleza o complexo de édipo, O reflexo que visualizamos no espelho e a possibilidade eterna de um novo ciclo. Início, meio e fim fazem parte de um ciclo natural. Só pessoas competentes conseguem vencer as três etapas de cada ciclo. Não podemos esquecer que a vida é construída e constituída de inúmeros ciclos. Para cada construção são necessários vários cortes, que fazem parte do processo fundamental da evolução de cada indivíduo. Desde que somos expulsos do útero materno, o processo precisa acontecer, e acontece de maneira ordenada, que na maioria das vezes não percebemos. O aleitamento é o início do acolhimento, mas o seu corte é necessário, substituído por outros alimentos, que usaremos até o fim da existência. Somos acolhidos no seio familiar, em seguida inseridos na sociedade, que moldará o caráter social. Fartos de pertencermos a uma família, criaremos outra e repetiremos o mesmo ciclo. As perdas são processos inevitáveis. Ogó é o nome dado ao instrumento de Exu, um bastão de formato fálico feito de madeira e cabaças que imitam a anatomia do pênis e guarda imensos poderes. O ogó simboliza o poder de criação capaz de perpetuar a vida. Este mesmo instrumento é o símbolo de Orungan, proclamado nas cantigas de Exu. (Orogó Orongó, Laroye. Orogó Orongó, Laroye).

Orugan.

Orungan é o grande filho de Obatalá com Iemanjá Ogunté. O liquido seminal, que guarda a semente da vida o representa. Este grande e complexo Orixá que tem profunda ligação com Odu Ofum, continua sendo estigmatizado e mal compreendido pelo Povo do Santo. Em momento do seu aleitamento materno e de extremo relaxamento, vazou o seu liquido precioso que acabou fecundando sua própria mãe. Obá Eleko (Rainha do incesto e protetora de todos nascido desta circunstância) nasceu do ventre rasgado de Ogunte, após o incidente incestuoso de Orugan. Orungan representa o amor proibido e tudo o que ocorre em segredo, a beleza o complexo de édipo, O reflexo que visualizamos no espelho e a possibilidade eterna de um novo ciclo. Início, meio e fim fazem parte de um ciclo natural. Só pessoas competentes conseguem vencer as três etapas de cada ciclo. Não podemos esquecer que a vida é construída e constituída de inúmeros ciclos. Para cada construção são necessários vários cortes, que fazem parte do processo fundamental da evolução de cada indivíduo. Desde que somos expulsos do útero materno, o processo precisa acontecer, e acontece de maneira ordenada, que na maioria das vezes não percebemos. O aleitamento é o início do acolhimento, mas o seu corte é necessário, substituído por outros alimentos, que usaremos até o fim da existência. Somos acolhidos no seio familiar, em seguida inseridos na sociedade, que moldará o caráter social. Fartos de pertencermos a uma família, criaremos outra e repetiremos o mesmo ciclo. As perdas são processos inevitáveis. Ogó é o nome dado ao instrumento de Exu, um bastão de formato fálico feito de madeira e cabaças que imitam a anatomia do pênis e guarda imensos poderes. O ogó simboliza o poder de criação capaz de perpetuar a vida. Este mesmo instrumento é o símbolo de Orungan, proclamado nas cantigas de Exu. (Orogó Orongó, Laroye. Orogó Orongó, Laroye).

Mepere, Bokolo e Bangbá

Oxóssi, o Filho da Feiticeira
Das duzentas e uma Iyami
Haviam três especiais
Era tres irmãs
Eram tres Iyami
Mepere, Bokolo e Bangbá.
As tres fizeram um Juramento
Elas juraram nunca engravidar
Mas Bangbá não cumpriu essa promessa.
Bangbá deu a luz a filhos
E um destes era especial
Ele era Osotokansoso
O arqueiro de uma so flecha.
Bangbá era a Iyami da árvore jaqueira
Ela é Iyami Apaoká.
Um dia o Ooní de Ife Oduduwa
Fez uma grande festa para celebrar
A colheita de inhames novos
E convidou a todos de todos os reinos
Para com ele celebrar.
Todos menos as Iyami.
Ele não deu oferendas as Iyami.
Ele excluiu as Iyami
E nem sequer se lembrou delas.
As duzentas e uma Iyami se revoltaram!
Elas eram Eleye, senhora dos pássaros
E então um passaro elas enviaram
Para que ele destruísse o palácio de Oduduwá.
Elas então orderaram:
PÁSSARO ORÚRO DESTRUA IFÉ!
E o pássaro Oruro pousou no telhado do palácio de Ilê Ifé.
Oduduwa ficou desesperado!
Monstruoso e gigantesco era o pássaro Oruro!
Oduduwa convocou todos as arqueiros
E prometeu que aquele que derrubasse
O passaro se casaria com sua filha
E seria o próximo rei de Ifé.
Os melhores Ode tentaram
Mas nenhum pode derrubar
O pássaro Oruro.
Mas o pássaro era das Iyami
E então Apaoka mandou
Seu filho Osotokansoso
Ele tinha o poder de Iyami
E por isso ele podia derrubar o pássaro.
Apaoká fez uma oferenda
Para dar satisfação a
Todas as demais Iyami
E elas todas foram a favor dele.
Com uma so flecha
Osotokansoso matou o pássaro Oruro
E todo gritou: OSO OSI! (OXÓSSI)
Osoosi significa "Oso é popular".
Assim como Oduduwa, Oxóssi foi rei de Ifé.
Assim como Esu, Oxóssi foi rei de Ketu.
Oxóssi é o filho de Iyami.
As vezes quando uma pessoa pergunta a um sacerdote o nome da mãe de Oxóssi o sacerdote diz que é Yemoja para que assim não tenha que pronunciar o nome terrível de Iyami Osoronga.
Mas Oxóssi é sim filho de Iyami Bangbá iggi Apaoká.
Oke Aro! Ode koke Maó!