Outro elemento que está ligado a Oro um bastão (pagugú) decorado em alguns casos a ponta com o tamanho de um crânio (uma caveira), cujos olhos são dois búzios são dadas a abertura natural para o interior, um facão, uma telha (Ikokó Kole Awadorono Unoricha) e um Exu de Oro montado sobre uma pedra (OTÁ) de recife poroso. Um elemento essencial do culto consiste em uma peça de ouro de metal plana ou uma superfície plana de madeira em forma de peixe com uma longa corda, que antigamente era amarrado a um poste. Quando o vento soprava se movia emitindo um som chamado Ejáoro (Pez de ORO). Essa é a voz de Oro.
Entre os Ijebu e Egba, o Oro é muito mais sagrado e importante que Egungun (culto aos espíritos “egum”, mantido aqui no Brasil, como na ilha de Itaparica). Nos tempos antigos, os membros da sociedade de Oro também foram os executores dos que praticavam crimes. Quando as pessoas foram condenadas à morte pelo tribunal Ogboni (sociedade secreta dos yorubas) eram os membros do culto a Oro que se encarregavam de executar a sentença dos condenados. Quando Oro saía à noite, aqueles que eram membros da seita tinha que ficar em casa e fora corriam risco de morrer (realmente é um culto muito perigoso e sagrado).
Outros energia da mesma classe são Igbis (árvores), por isso as montanhas ou as florestas são tão particular ao culto Egungun. No caso de Igbis, são personificadas por seres humanos mascarados têm uma imagem na cabeça. Entre Oyó (cidade africana do reino de Xangô), as pessoas de Jabata e Iseyin são os principais adoradores de Oro em cada ano tem 7 dias para a adoração (festa do culto). Durante todo o periodo do culto as mulheres ficam trancadas em casa, exceto por algumas horas, está autorizado a algumas exceções.
O sétimo dia ou mesmo que elas são permitidas e são mantidas rigorosamente fechadas. Por que não cumpram pena de morte certos meios deve ser executado, não importa o que o título, riqueza ou posição social que a mulher possua, a nenhuma mulher ousa olhar para Oro.
O culto a Oro sem mantém vivo entre os Babalawos em Cuba, que são responsáveis por de iniciar os homens que desejam possuir o fundamento de Oro, aqueles pretendem ser Oriatés (babalorixá, pai de santo), de acordo com as verdadeiras tradições devem pertencer ao culto de Oro, que dispor de tempo para realizar uma Ituto (luto, cerimônia funebre) a fazê-lo com sabedoria. Os Jurados no Culto a Oro, após recebê-la e passar por rigorosos rituais, chamados Omo Oro (filhos de Oro) e se realiza um ita (iniciação, cerimônia leva nada menos que três Babalawos que por intermédio Orunla (Orunmila) e devem receber o Odu que os caracteriza dentro da Sociedade de Oro.
Questão de Orixá Oro:
Quem é mais forte Oro ou Babá Egungun?
Resposta: É óbvio que é Oro, pois babá egungun é nada mais, nada menos que um zelador de santo (só um exemplo) que está sendo cultuado dentro do culto dos lesé egun, e Oro é o pai de todos os Eguns, é o capataz, Egungun é subordinado a Oro (deve obediência).
Por que nas casas de Candomblé (barracão, casa de santo, roça de santo) não cultuamos o Orixá oro, já que ele é um orixá indispensável dentro do culto ao afro?
Resposta: É simples, na migração do culto aqui para o Brasil foi perdido seus fundamentos, também o nosso culto foi muito propagado por mulheres (as mães de santo), já que as mulheres são proibidas de exercer ou manipular as energias de Oro (seus fundamentos e ibás). Como sabemos o culto a Oro pertencia as mulheres, mas elas foram castigadas por utilizarem o culto para suas aruaças e sendo banidos do culto para sempre, então o culto a Oro, Orun, Egungun é exclusivo de homens, tais como o culto a Geledé (Yamin Oxorongá, as mães ancestrais) é uma sociedade exclusiva das mulheres.
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